domingo, 5 de setembro de 2010

Desnominando, desdominando

Esse aqui foi feito com um cara muito foda!

Qual é a injustiça da alma?
Quais são as injustiças da alma, da vida?
Qual é a injustiça justa, a injustiça que conserta?
A da alma, do corpo... do mundo?

E então, depois de tanto vociferar por justiça
Minha alma, meu corpo, meu mundo
Decidiu abraçar as injustiças
A alma trapaceou
E fez da justiça o contrário
O oposto, na verdade o caos
A justiça e a injustiça viraram "eu mesmo"
E viram que o caos era bom
Ruim, avesso, só não... adepto
Tentou cuspir o caos no caos de fora
Mas sempre respondiam:
"Justiça!"

Mas um dia decidi não mais cuspir
A justiça olhava pra mim
Com seus olhos de sangue
Olhos de poder
Eu apenas sorri
A justiça então
Só conseguiu se envergonhar

Conceito carregado errôneo
Justiça era palavra
Forma, matéria expressa
E quer coisa mais justa
Que abandonar a justiça
E abraçar os significados não ditos?

Nenhum comentário:

Postar um comentário